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23 de Abril de 2024
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    Transporte de gás boliviano depende de decisão do governo federal

    A prorrogação do contrato para transporte do gás boliviano da Empresa Pantanal Energia (EPE) com a Yacimientos Petrolíferos Bolivianos Fiscales (YPBF) termina no próximo dia 28. Para solucionar o problema e não prejudicar o fornecimento de Gás Natural Veicular (GNV) em Mato Grosso, o Governo do Estado está intermediando junto ao Governo Federal uma solução que seria a compra da EPE pela Petrobrás.

    O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, aproveitou a visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff e solicitou o apoio na articulação da solução do abastecimento do Gás em Mato Grosso. “Estamos trabalhando há cerca de 60 dias junto ao Governo Federal e com o apoio dos deputados federais e da senadora Serys Slhessarenko para solucionar o problema”. O Governo do Estado se dispõe até a negociar a MT Gás para chegar a um acordo. “A ministra Dilma Roussef ligou para a presidente da Petrobras, que mostrou interesse em entrar na discussão. Para nós isso é um grande a avanço”, declarou Nadaf.

    O presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPBF), Carlos Villegas Quiroga, esteve em Cuiabá e se reuniu nesta quarta-feira (24) com a equipe do governador Blairo Maggi para estudar soluções para o abastecimento do GNV em Mato Grosso.

    A solução definitiva para o transporte do gás vai depender da decisão do governo federal. “Estamos buscando alternativas para manter o trabalho em conjunto com o governo de Mato Grosso. A Bolívia e a MT Gás estão cumprindo o acordo e em nenhum momento pensamos em interromper o fornecimento acordado para 10 anos”.

    O presidente Villega anunciou que estará com o ministro da Minas e Energia, Edison Lobão, nesta quinta-feira (25) para conhecer melhor a situação e se daria para manter, inclusive, o funcionamento da termoelétrica de Cuiabá. “Temos relações fraternas com o governo de Mato Grosso. E temos gás para ampliar o volume e atender futuras necessidades do Mato Grosso, quando solucionar o problema do transporte”, garantiu Quiroga.

    “A diretoria boliviana procurou o Governo do Estado para intermediar junto ao Governo Federal uma solução para o funcionamento da Termoelétrica em Cuiabá e transporte do gás. No documento oficial a empresa YPFB solicita que o Governo Federal seja parceiro, ou comprador ou fornecedor do gás para Mato Grosso”, explica Nadaf. Ele explica que se a EPE for desativada, a MT Gás, concessionária do Governo do Estado para distribuição de GNV, não terá como atender a população. “Não temos alternativa de transporte realista para população de Mato Grosso”.

    Para o presidente da MT Gás, Helny de Paula, há expectativas de que o fornecimento de gás não cesse no dia 28, uma vez que foi solicitada uma prorrogação junto a EPE.

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